terça-feira, 8 de outubro de 2013

- Desculpa. Onde é o canil?
- É ali. - apontei.
- Obrigada
(...)
- É daquele lado. - apontei com a cabeça e com um dos dedos indicadores. tinha as mãos ocupadas; sete quilos não são assim tão fáceis de carregar - Não consigo apontar muito bem.
- Precisas de ajuda?
- Não. - Olhos rasos. Aproximaram-se.
- Uau! Que lindo!
Pausa. Eu pensei, com as lágrimas já a saírem-me dos olhos e um aperto na garganta: Pois é.
- Não estava na rua, pois não?
Abanei negativo com a cabeça. E, com o resto de voz que não engoli com o choro, meia abafada, soltei entre lágrimas: - Era nosso.





Sem comentários:

Enviar um comentário